O Supera Dor oferece sessões semanais para moradores do Setor P Sul, Pôr do Sol, e ADE
-Da Redação-
3 de agosto de 2024 – A dor constante afeta muitas pessoas, especialmente aquelas com condições como fibromialgia e dores crônicas lombares e cervicais. Para aliviar esses incômodos, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Ceilândia criou o programa Supera Dor, destinado aos moradores do Setor P Sul, das quadras QNP 18 e 20, do Pôr do Sol e da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE).
Na chegada à unidade, a equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realiza uma avaliação para identificar os fatores causadores da dor. As atividades do grupo ocorrem todas as quartas-feiras, das 14h às 17h. Esta semana, o Supera Dor concluiu seu primeiro ciclo de atendimentos, com novas turmas previstas para iniciar ainda em agosto.
Tânia Maria da Cruz Oliveira, 62 anos, moradora do Pôr do Sol, procurou o programa para aliviar as dores na coluna. “Ao participar do grupo, aprendi exercícios para fazer em casa. Eles auxiliam a diminuir consideravelmente o incômodo”, compartilha.
O objetivo do grupo é proporcionar alívio das dores através de sessões de alongamento e exercícios que podem ser realizados em casa. “Foi a primeira turma do grupo e acabou dando muito certo. Os resultados comprovam e os pacientes deixaram claro o quanto gostaram da iniciativa”, avalia Gabriel Freitas Cândido, residente em fisioterapia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do Supera Dor.
A aposentada Maria José Marinho da Silva, 63 anos, que tem fibromialgia, concorda. “Após fazer o que nos é indicado, fico bem melhor. Além disso, os profissionais são muito atenciosos conosco”, elogia. Para ela, as sessões de alongamento são as que mais ajudam em sua mobilidade.
Diferença entre dor crônica e aguda
A dor crônica é persistente e dura muito tempo, enquanto a dor aguda ocorre no momento de uma contusão e seu processo de recuperação é mais rápido. “Evitar o estresse e praticar exercícios físicos aliviam a dor. São fatores que pensamos que não influenciam, mas impactam, sim”, destaca Cândido.