Com um prazo de concessão de 20 anos, o projeto prevê um investimento total de R$ 119,7 milhões. A escolha da empresa será definida pela maior oferta de valor de outorga anual, que deverá ser no mínimo 4,30% da receita bruta. A proposta também deverá atender aos requisitos estipulados no edital de licitação.
O grande número de participantes na licitação reflete o interesse e a competitividade do projeto, segundo Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade. Ele destacou que a alta demanda pela concessão mostra a relevância da rodoviária e a eficácia do projeto proposto pelo GDF.
A comissão de licitação agora avaliará as propostas, e a previsão é de que o resultado seja divulgado em até 15 dias. A empresa vencedora terá um período de 30 dias para formalizar a assinatura do contrato.
A concessionária escolhida será encarregada da recuperação, modernização e manutenção de toda a infraestrutura da rodoviária. A área concedida inclui os estacionamentos da plataforma superior e dos Setores de Diversões Sul e Norte, que somam 2.902 vagas. A gestão desses espaços poderá ser realizada diretamente pela empresa ou por meio de terceirização.
Os investimentos serão feitos de forma escalonada, com R$ 54,9 milhões destinados à recuperação da estrutura nos primeiros quatro anos e R$ 57,7 milhões para a reforma do terminal nos três primeiros anos. A infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional custará R$ 7 milhões, com execução prevista para dois anos.
O elevado interesse de várias empresas demonstra a importância estratégica da Rodoviária do Plano Piloto para a capital, prometendo melhorias significativas na infraestrutura e nos serviços oferecidos aos usuários.
Créditos: Agência Brasília