HRSM revoluciona tratamento de feridas com tecnologia de terapia a vácuo

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Hospital investe em inovação para acelerar cicatrização e melhorar qualidade de vida de pacientes do SUS

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu um passo importante na modernização dos cuidados com feridas difíceis de cicatrizar. A instituição adquiriu dois dispositivos de terapia por pressão subatmosférica, conhecidos como curativos a vácuo, graças à colaboração entre a Comissão de Prevenção e Cuidados com a Pele e Estomias e diversos serviços de enfermagem do hospital.

“Essa aquisição reafirma nosso compromisso com a excelência no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente aqueles com demandas complexas que exigem cuidado especializado e humanizado”, afirmou Vitor Hugo Nascimento Firmino, chefe do Serviço de Enfermagem do Ambulatório e coordenador da comissão responsável.

Vanessa de Oliveira Silva, chefe do Núcleo de Enfermagem da Emergência, Ambulatório e Internação (NEAMI), destacou os benefícios da tecnologia: “Os curativos a vácuo aceleram a recuperação, reduzem complicações e otimizam o uso de recursos de saúde.”

Benefícios da terapia subatmosférica

Os dispositivos de terapia subatmosférica oferecem avanços significativos no cuidado de feridas complexas. Eles estimulam a formação de tecido saudável, melhoram a circulação sanguínea, reduzem edemas e controlam infecções ao criar um ambiente que elimina bactérias e drena secreções excessivas.

Além disso, o conforto dos pacientes aumenta devido à menor necessidade de trocas de curativos, o que reduz a manipulação e a dor. A terapia também favorece altas hospitalares mais rápidas, liberando leitos e otimizando os recursos públicos de saúde.

Treinamento e implementação

A adoção da nova tecnologia será acompanhada por capacitação especializada para a equipe de saúde. Segundo Vitor Hugo, o Procedimento Operacional Padrão (POP) está em fase de aprovação e incluirá orientações detalhadas sobre critérios de uso, execução e cuidados necessários. “Os treinamentos começarão ainda este mês, com aulas teóricas e simulações realísticas”, informou.

Vanessa ressaltou que o uso dos insumos será baseado em planos de cuidado individualizados, revisados periodicamente, garantindo eficiência e sustentabilidade. “Nosso foco é implementar a terapia a vácuo de forma segura e otimizada, promovendo rastreabilidade e evitando desperdícios”, disse ela.

Impacto para o SUS

Com a redução do tempo de internação e tratamento, a terapia subatmosférica não apenas melhora os resultados clínicos, mas também ajuda a desafogar o sistema público de saúde. “Nosso objetivo é oferecer um cuidado integral que beneficie os pacientes e a gestão hospitalar”, concluiu Vanessa.

A chegada dessa tecnologia ao HRSM representa um marco para o Distrito Federal, reforçando o compromisso do IgesDF com inovação e humanização nos cuidados de saúde.

Créditos:

Autora Pollyana Cabral / Assessoria de Comunicação IgesDF
Foto Divulgação/ IgesDF