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    Aliança Democrática vence eleições portuguesas com margem apertada

    11/03/2024 às 14:12

    Disputa apertada no Parlamento português entre centro-direita, esquerda e extrema direita

    A Aliança Democrática – formada pela coligação Partido Social Democrata e outros partidos menores de centro-direita – emergiu como vencedora das eleições portuguesas de domingo (10), por uma margem estreita. A batalha determina a composição do novo Parlamento do país.

    Segundo o pleito, o Partido Socialista, de esquerda, ficou em segundo lugar, seguido pelo Chega, de extrema direita, em terceiro. Este pleito, com voto facultativo, registrou a menor abstenção em mais de uma década. Até as 21h de domingo (10), com 98,98% das urnas apuradas, a distribuição de votos estava em:

    • Aliança Democrática: 29,54%
    • Partido Socialista: 28,67%
    • Chega: 18,03%

    Entretanto, a vitória da Aliança Democrática não assegura automaticamente a nomeação de Luís Montenegro, líder do PSD, como novo primeiro-ministro, conforme explicado pelo site G1. No sistema português, os eleitores elegem o partido, cabendo às legendas fazerem acordos e coligações para sustentar a indicação do chefe de governo.

    O tema dominante da campanha foi a imigração, conforme relatórios do jornal Folha de S.Paulo. Críticas contundentes vieram do Chega, de extrema direita, que propõe cotas para entrada de imigrantes e mudanças na legislação migratória. No entanto, a Aliança Democrática, vencedora do pleito, também fez discursos associando o aumento da imigração à crescente insegurança no país.

    Com 230 deputados na Assembleia da República – o Parlamento unicameral português – eleitos nas eleições de domingo (10), o país enfrenta um novo capítulo político. Essas eleições foram antecipadas em novembro de 2023 após a renúncia do primeiro-ministro António Costa, alvo de uma operação que investiga irregularidades em negócios governamentais ligados a projetos de transição energética, como divulgado pelo Nexo em Expresso.

    Portugal, com seu regime semipresidencialista, onde o presidente é o chefe de Estado, segue para uma nova fase política. O presidente eleito nomeia o primeiro-ministro, geralmente a partir da indicação do líder do partido mais votado ou da coligação com maior representação na Assembleia da República, conforme detalhado pelo site da BBC Brasil.

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