Visita tem como objetivo integrar tecnologias para aprimorar o tratamento de esgoto na estação de Anápolis
-Da Redação-
7 de junho de 2024 – Técnicos e engenheiros da Companhia de Saneamento do Estado de Goiás (Saneago) visitaram a Estação de Tratamento de Esgoto Brasília Sul (ETE Sul) da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O objetivo da visita foi conhecer as tecnologias de tratamento de esgoto utilizadas na unidade, com foco no sistema de flotação e automação, além de discutir aspectos operacionais e funcionais dessa tecnologia.
A Saneago está implantando um sistema de tratamento terciário com flotação na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Anápolis, mas durante as obras da ampliação, foi constatado que não havia previsão de automação para essa etapa do processo. O engenheiro Fausto Batista, da diretoria de Produção da Saneago, explicou que, sem automação, um sistema de flotação pode não atingir os resultados esperados. “Viemos aqui para entender, de perto, o funcionamento do sistema automatizado na ETE Brasília Sul, que possui uma tecnologia semelhante à que vamos implantar em Anápolis”, afirmou Fausto.
A visita foi recebida pela superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Caesb, Ana Maria Mota, que ressaltou a excelência das operações da Caesb. “Operamos 16 Estações de Tratamento e 102 elevatórias de esgoto, com índices de 92,31% de cobertura de coleta e 100% de tratamento de esgoto, o que nos coloca em uma posição de destaque no setor de saneamento”, afirmou Ana Maria.
ETE Brasília Sul
Inaugurada em 1962 e ampliada em 1993, a ETE Brasília Sul tem capacidade para tratar uma vazão média de 1.500 L/s, atendendo uma população de cerca de 460 mil habitantes. Em 2023, a estação tratou uma média de 1.232 L/s, ou seja, aproximadamente 82,1% de sua capacidade total.
Localizada no final da Avenida L-4 Sul, a ETE Brasília Sul é responsável pelo tratamento de esgoto de diversas regiões, incluindo a Asa Sul, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Octogonal, Lago Sul (parte), Riacho Fundo, SIA e outras localidades do DF. O processo de tratamento utilizado na estação é a remoção biológica de nutrientes por lodos ativados, com um polimento químico final, o que garante elevados índices de eficiência e contribui para a preservação da qualidade da água do Lago Paranoá.