Brasilienses se dedicam ao esporte em diversos espaços públicos após a emoção dos Jogos Olímpicos

-Da Redação-

11 de agosto de 2024 – O espírito olímpico contagiou o Brasil nas últimas semanas, levando milhares de pessoas a parar suas rotinas para torcer pelos atletas nacionais. Esse entusiasmo não apenas uniu o país, mas também motivou muitos brasilienses a se engajarem em atividades físicas. Em uma cidade repleta de áreas verdes, há muitas opções para aqueles que desejam iniciar ou continuar a prática esportiva.

Rayssa Leal, carinhosamente conhecida como a “Fadinha do Skate”, brilhou novamente em Paris ao conquistar sua segunda medalha olímpica, consolidando-se como a atleta mais jovem a alcançar o pódio em duas edições dos Jogos. Sua trajetória é um exemplo para muitas crianças do Distrito Federal, que podem experimentar o skate em diversas pistas públicas. Entre os locais disponíveis estão o Deck Sul, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, e o moderno Skate Park da Octogonal, inaugurado recentemente com um investimento de R$ 900 mil.

Na manhã deste domingo (11), Giovana Saldanha, de 12 anos, praticava suas habilidades na pista. “Acho legal praticar skate, e já me imaginei ganhando uma medalha olímpica”, disse a tímida garota, acompanhada de perto pelo pai, Fabiano Saldanha. Para ele, a prática esportiva é fundamental: “O esporte é excelente para a saúde física e mental, além de promover a socialização.”

Vôlei de praia: paixão que continua

Geilson Sena pedala mais de 20 km antes de chegar ao Parque da Cidade e jogar uma partida de vôlei de praia

Outro destaque entre os esportes mais queridos pelos brasilienses é o vôlei de praia, responsável pela última medalha de ouro do Brasil em Paris. No DF, há cerca de 20 quadras públicas, distribuídas em parques como o Ecológico Águas Claras, o Vivencial Metropolitana e o Parque da Cidade. É neste último que Gleison Sena pratica o esporte todos os domingos. “Aqui, todos ajudam uns aos outros, e a energia é muito positiva”, comentou, destacando que pedala 23 km de Taguatinga Sul até o parque.

Maria Eduarda da Silva, profissional de TI, também elogia o Parque da Cidade: “É um lugar incrível, com muita estrutura e espaço para todos.” Além de praticar esportes, Maria Eduarda participa do projeto “Correndo com Você”, auxiliando deficientes visuais em corridas e caminhadas, destacando a importância da inclusão.

Centros Olímpicos e futuros atletas

Os Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF desempenham um papel crucial na promoção do esporte, oferecendo atividades para cerca de 40 mil pessoas. Esses centros disponibilizam modalidades como natação, futebol, basquete, vôlei e artes marciais.

Além disso, os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs), administrados pela Secretaria de Educação, oferecem aos estudantes da rede pública a oportunidade de praticar esportes como judô, vôlei e ginástica artística, que rendeu ao Brasil quatro medalhas em Paris.

Mesmo que o futebol masculino brasileiro esteja passando por um momento difícil, o time feminino voltou a conquistar uma medalha olímpica após 16 anos. No Distrito Federal, futuros jogadores podem treinar em um dos 83 campos sintéticos construídos ou reformados pelo GDF desde 2019, uma iniciativa que busca revelar novos talentos, como a brasiliense Gabi Portilho, que conquistou a prata em Paris.

Brasília, uma das sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027, continua sendo um berço de atletas promissores, que podem seguir os passos das grandes estrelas do esporte nacional.

Créditos: Agência Brasília

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