Nada é mais forte que uma ideia quando chega sua hora de acontecer. Parece frase de para-choque, mas é com essa profecia que Rodrigo Santoro, 43 anos, gosta de contar como surgiu o papel de Malin, protagonista de “O tradutor”, que estreou no festival de Sundance do ano passado, nos EUA, e entra nesta quinta em cartaz nos cinemas do Brasil (leia a crítica do Bonequinho ).
Santoro começou na carreira de ator muito novo, aos 18 anos. Vindo de Petrópolis, teve dificuldades de entender a vida de famoso. Mas hoje, aos 43 anos, com carreira consolidada em Hollywood, já tem uma relação muito mais tranquila com a fama.
— Não deixo de ir aos lugares. Vou ao supermercado, não modifico minha rotina por causa da fama. Mas hoje em dia não existe mais autógrafo! Quando pedem eu até me emociono… Antes, a pessoa catava um papel, tinha uma troca, uma dedicatória, era uma coisa um pouco mais sentida. Agora, com o celular, é um pouco mais rápido!
Morando na ponta-aérea Rio-Los Angeles, Santoro não tem green card, e precisa voltar ao Brasil para renovar o visto a cada projeto. O ator comemora, no entanto, a facilidade que sua filha teve para se adaptar à rotina.
Além da terceira temporada de “Westworld” (HBO), que começa a rodar no fim do mês, ele estará em outras duas séries, ambas de ficção científica. Uma da Netflix, ainda sem título, tem também no elenco Jamie Foxx e Joseph Gordon-Levitt e deve estrear no meio do ano. Outra para o Hulu: “Reprisal”, dos mesmos produtores de “Handmaid’s tale”, entra no ar até o fim do ano. Ele também será visto nos cinemas brasileiros como o Louco em “Turma da Mônica — Laços”, o longa em live action de Daniel Rezende para os personagens de Mauricio de Sousa.
Fonte: G1